Uma
pesquisa encomendada pelo Datafolha revelou que 71% dos brasileiros se
dizem favoráveis à dissolução do casamento. Dentre os católicos, o
índice sobre para 74%. Até mesmo os evangélicos formam maioria quanto à
aprovação do divórcio: são 59% entre tradicionais e pentecostais.
Confesso que me preocupo com as
estatísticas apresentadas na pesquisa, cujos números apontam para o fato
de que boa parte dos nossos irmãos tem aceitado com naturalidade a
separação conjugal, não diferenciando em quase nada ao restante da
sociedade brasileira. Para piorar a situação inúmeros pastores
brasileiros nos últimos anos tem se divorciado alegando
incompatibilidade de temperamentos com o cônjuge, conflitos pessoais e
outras coisas mais. Se não bastasse isso, existem alguns que se
divorciaram das suas esposas alegando que o casamento deles nunca foi da
vontade de Deus, daí a necessidade da separação.
Caro leitor, infelizmente não
são poucos aqueles que se tem deixado levar por falsas percepções
doutrinas. O casamento ao contrário daquilo que alguns afirmam, é
indissolúvel, sendo o rompimento destes permitido por Deus somente em
casos de adultério, abandono do lar ou violência doméstica por parte do
incrédulo.( Na minhas perspectiva o marido que bate na esposa e
vice-versa, há muito abandonaram o lar, concedendo a que foi violentada
direito de separação.)
Isto, posto, diante desta
perspectiva afirmo ser completamente antibíblicas as afirmações de que a
ausência de amor, ou até mesmo a incompatibilidade de
temperamentos, sejam motivos suficientes para o término do casamento.
Nesta perspectiva, o pastor que
se separa por qualquer motivo excluindo o "exceto"de Jesus, bem como as
orientações paulinas não tem condição de continuar no ministério
pastoral. Todavia, na minha percepção, o ministro vítima de infidelidade
conjugal poderá contrair novas núpcias, respeitados os princípios
bíblicos, que norteiam o matrimônio, conforme estabeleceu o Senhor, em
Mateus 5.31-32 e 19.9 (“Também foi dito: Qualquer que deixar sua
mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo que qualquer que
repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela
cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete
adultério”; “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher,
não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e
o que casar com a repudiada também comete adultério”).
No caso de divórcio provocado por iniciativa da esposa, com base em 1Coríntios 7.15 (“Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não esta sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz”), o ministro poderá permanecer ou não na função ministerial dependendo exclusivamente de cada caso.
No caso de divórcio provocado por iniciativa da esposa, com base em 1Coríntios 7.15 (“Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não esta sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz”), o ministro poderá permanecer ou não na função ministerial dependendo exclusivamente de cada caso.
Prezado amigo, minha percepção
teológica pode parecer radical para alguns, no entanto, eu acredito, que
pastores que abandonaram o lar se separando da esposa por motivos
contrários as Escrituras e contraindo novas núpcias não podem continuar
no ministério pastoral.
É o que penso e o que entendo da Escrituras.
Renato Vargens
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