terça-feira, 7 de maio de 2013

ONU se contradiz sobre uso de arma química na Síria.

Paulo Sérgio Pinheiro desmente alegação de colega de que rebeldes utilizaram armamento

GENEBRA - O brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, presidente da Comissão de Inquérito da ONU sobre a crise na Síria, desmentiu na segunda-feira, 6, a versão de que grupos rebeldes em luta contra o regime de Bashar Assad usaram armas químicas. A denuncia havia sido feita no fim de semana por outra integrante de alto escalão da comissão, a suíça Carla del Ponte.

A discórdia dentro da ONU veio à tona um dia depois de Israel ter voltado a atacar o território sírio com o suposto objetivo de impedir que armas iranianas cheguem ao grupo xiita libanês Hezbollah. O regime Assad ameaçou retaliar "com todos os meios à disposição" o bombardeio israelense.
A tensão na região fez a cotação do barril de petróleo ultrapassar US$ 105. Autoridades israelenses negaram que o país está à beira da guerra ou mesmo disposto a interferir na disputa interna síria.
"Dispomos de testemunhos sobre a utilização de armas químicas, em particular do gás sarin. Não por parte do regime sírio, mas dos opositores", disse Carla em entrevista a uma rádio suíça. Segundo ela, "as investigações ainda estão longe de serem concluídas" e, portanto, ainda não se poderia afirmar se Assad usou ou não o arsenal proibido.
A declaração de Carla pegou a ONU inteiramente de surpresa. Nesta tarde, Pinheiro emitiu uma nota para esclarecer que a comissão de inquérito "não chegou a resultados conclusivos sobre o uso de armas químicas na Síria por nenhum dos grupos em conflito". "Como resultado, a comissão não está em posição de fazer nenhum comentário adicional sobre as alegações neste momento", sublinhou o brasileiro.
Pinheiro limitou-se a insistir que governo e oposição devem ter em mente que o uso de armas químicas é "proibido em todas as circunstâncias". O Exército Sírio Livre, que reúne grupos guerrilheiros em luta contra Assad, também rejeitou a acusação de Carla, qualificando a fala da jurista suíça de "meras especulações".
Após desferir o segundo ataque contra a Síria em 48 horas, Israel tentou acalmar as tensões, indicando que seu objetivo é impedir o fortalecimento do Hezbollah, e não entrar na disputa entre rebeldes e o regime Assad. Mas, publicamente, nenhuma autoridade israelense admitiu que foi o país que desferiu o ataque.
"Os ventos da guerra não estão soprando", disse Yair Golan, comandante das forças israelenses na fronteira com o Líbano e a Síria. "Vocês veem alguma tensão? Não há tensão. Pareço tenso para você", afirmou o militar a jornalistas, enquanto fazia cooper com soldados.
Em um sinal de que são reduzidos os temores de uma retaliação síria, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, chegou à China para uma visita oficial. Pequim, que tenta barrar na ONU qualquer ação direta contra Damasco, exortou os lados em conflito a evitar uma escalada nas tensões, embora não tenha mencionado explicitamente Israel.
A Rússia, principal aliada de Assad entre as grandes potências, disse que o bombardeio israelense "causa especial preocupação". O chanceler russo, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, se encontrarão nesta terça-feira para discutir a crise síria.
Tzachi Hanegbi, veterano deputado próximo a Netanyahu, afirmou que o governo israelense busca evitar "um aumento na tensão com a Síria, deixando claro que, se há atividade, é contra o Hezbollah, e não contra o regime Assad".
Com AP
Jamil Chade, correspondente em Genebra  Estadão.

Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.

E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores;

Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão.
Lucas 21:28-30
Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.

E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores;

Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão.
Lucas 21:28-30

mesmos, vendo-as, que perto está já o verão.
Lucas 21:30
mesmos, vendo-as, que perto está já o verão.
Lucas 21

Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação.  Acrescentou ainda esta comparação: Olhai para a figueira e para as demais árvores.  Quando elas lançam os brotos, vós julgais que está perto o verão.  Assim também, quando virdes que vão sucedendo estas coisas, sabereis que está perto o Reino de Deus. 

JESUS CRISTO.

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