quarta-feira, 8 de maio de 2013

O falso deus de alguns dos evangélicos.


Lamentavelmente alguns dos evangélicos tem feito da música o seu único e exclusivo deus. Para estes, o louvor é mais importante que tudo o que acontece no culto, incluindo é claro, a pregação da Palavra.  Infelizmente, estes adoradores de  GEZUIS  fizeram do louvor um tipo de bezerro moderno, onde o deus adorado satisfaz os desejos, sonhos e vontades do adorador.

Recordo que há alguns anos fui convidado a pregar em um Congresso Missionário numa igreja de porte médio na cidade de São Gonçalo. Bom, quando lá cheguei, fui abordado pelo líder de missões que me disse o seguinte:

"- Pastor, o povo da nossa igreja não está acostumado com mais de 20 minutos de pregação. Na verdade, nós aqui não gostamos muito de gastar o tempo do culto ouvindo a Palavra. Nosso povo gosta mesmo é de adorar a Deus. O louvor liberta pastor, o louvor liberta!"

Pois é,  assim como essa igreja existem outras mais que não estão interessadas em ouvir a exposição das Escrituras. Para estes, o que importa é o louvorzão, a música descontraída e a alegria de ser gospel.

Caro leitor, esse falso deus precisa ser desmascardo. Ao contrário do que alguns tem ensinuado, o momento de louvor com música nunca foi um sacramento cristão, todavia, em virtude dos interesses comerciais do famigerado movimento gospel, não são poucos aqueles que fizeram tanto da adoração como dos adoradores, deuses e sacerdotes. 

Sim é isso mesmo! Cantores se transformaram em sacerdotes iluminados, cujo estilo de vida enaltece o deus da música. Ora, tudo aquilo que fazemos, segundo as Escrituras, deve ser feito para a glória de Deus. Nosso objetivo final deveria ser glorificar ao Senhor não só com os nossos lábios, mas com nossas vidas e contudas, entretanto, os adoradores da música, tem roubado para si a glória de Deus, construindo falsos altares, elevando diante dos homens seus parcos e pobres nomes.

Definitivamente a coisa está feia! Minha oração é que o Senhor destrua essa falso deus do evangelicalismo moderno,  nos reconduzindo assim a sala do trono e que lá possamos adorá-lo integralmente entendendo que a glória, o louvor, a soberania pertence exclusivamente a Ele.

Pense nisso!


Renato Vargens

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