terça-feira, 7 de maio de 2013

Nova música de Thalles Roberto revolta evangélicos


Já postamos diversas matérias sobre as polêmicas envolvendo o cantor Thalles Roberto, Mas confesso que nenhuma delas se assemelham a "Infelicidade" de Thalles, ao gravar, lançar ou divulgar esse clip.

O blog Arte de Chocar postou um comentário do Antognoni Misael sobre esse clip.

Leia parte do comentário.
O que tem me chamado atenção agora é o recente vídeo lançado pela Graça Music “Filho Meu” cujo Thalles fala na primeira pessoa demonstrando uma tentativa do próprio Deus de se relacionar com um suposto FILHO, porém ainda não convertido.
Não julgo a intenção da música, pode até ter sido boa, mas, sinceramente tanto ela quanto o vídeo foram (para mim) de uma péssima fundamentação teológica, pobreza musical e de uma desqualificação da soberania e onipotência de “Deus” nunca vista antes.
  Comentando a letra:
“Filho meu Ta fugindo de mim, é? Ja tentei, procurei e outra vez Você me rejeitou, porta na cara doeu…”
1) A Palavra nos ensina que é Deus quem realiza tanto querer quanto o efetuar na vida de todos nós. (Fp 2.13). Charles Spurgeon bem disse que a Graça de Deus não viola a vontade humana, mas triunfa docemente sobre ela. Sinceramente não consigo compreender esse “Deus” da canção que tanto PROCURA,TENTA e não consegue realizar sua vontade, e além disso ainda leva porta na cara e sente a dor.
“ Filho meu Ta correndo de mim, é? Ontem eu me lembrei De uma antiga oração Que você fez no monte Lembra filho? Eu chorei!”
2) Não dá pra encontrar nas Escrituras um “Deus” que tem esporádicas lembranças de orações e se põe a chorar porque se sente rejeitado por alguém.
“Eu acho que paguei Um preço alto demais Eu tenho tantas coisas Pra viver com você Promessas e promessas Arquivadas te esperando, filho!”
3) Este trecho acima é um retrato do que ultimamente tem ocorrido com muitas das canções evangélicas: a centralidade no homem. A infelicidade do Thalles foi tanta que se prestarmos bem atenção, as palavras compostas por ele montam a ideia de um “Deus” que se humilha e tenta reatar o relacionamento a partir de uma barganha: oferece coisas boas para viver, “Promessas e Promessa” para que o pecador se volte para Ele. Note que em nenhum momento há o convite ao arrependimento, nem a verdade cristã que o caminho de Deus não é um “mar de rosas”!
(Uma pergunta ainda fica no ar: “Deus arquiva promessas”? #CUMÉISSO?)
“Você ta dirigindo cego Em alta velocidade Daqui de cima eu vejo A pancada que vem Então passa sua vida pro meu Nome que eu assumo tudo Tudo, tudo, tudo”
4) Afinal, esse FILHO da canção é convertido ou convencido? Note, nas estrofes acima “Deus” se refere a um filho, tanto é que o chama assim. Agora me parece que ele ainda não é, já que acima “Deus” diz: “passa sua vida pro meu nome”, deixando a entender que ainda não há filiação entre ele e o personagem FILHO. Veja a próxima estrofe:
“Faz o seguinte, oh Levante a mão agora E me aceita Como o seu salvador Depois me abraça E a gente vence Junto essa parada”
Acima, “Deus” faz um apelo ao personagem e definitivamente revela que ele não era FILHO como mencionou as duas primeiras estrofes; além do mais, este convite de “Deus” não traz a consciência de pecado e a condição de arrependimento, do contrário, ratifica que é um convite a vitória e ao deleite das promessas “arquivadas”.
Quanta irrelevância e confusão para uma só canção.
Lamento dizer. Senti pena desse “Deus” da canção. Um “Deus” que implora, oferece promessa arquivada, leva porta na cara e sente dor na rejeição.
A Palavra diz que Deus morreu pelos Seus, viu o fruto penoso do seu trabalho e ficou SATISFEITO (Isaías 53:10-11). Deus NÃO está implorando por ninguém. É o próprio Deus quem chama, traz e abre a porta. As Suas ovelhas ouvem a Sua voz e os seguem, e ninguém as arrebatará das mãos dEle (Jo 10.27-28).
O Fuxico Gospel / Arte de Chocar

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