sexta-feira, 10 de maio de 2013

A INFIDELIDADE CONJUGAL.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A prática do adultério tem aumentado no meio evangélico. E sinal do esfriamento do amor e do aumento da iniquidade. Como vemos no texto bíblico acima, os adúlteros estão na lista dos tipos de pecadores que não entrarão no Reino de Deus. O adultério é pecado gravíssimo aos olhos de Deus, o Criador do casamento, do lar e da família. A sociedade sem Deus, relativista e hedonista, não o vê como algo pecaminoso, e sim, como tendência natural do ser humano, que, segundo interpretação da teoria da evolução, o homem é polígamo por natureza, seguindo o exemplo de certos animais. No entanto, a visão cristã passa pelas lentes fortes e cristalinas da Palavra de Deus, que considera a infidelidade conjugal como vergonhosa traição aos princípios sagrados, estabelecidos por Deus para o casamento.
Quando havia a poligamia, tolerada por Deus, no Antigo Testamento, só ocorria o adultério quando um homem ou uma mulher ultrapassavam todos os limites da liberdade concedida pela lei e pelos costumes daquela época. Era permitido ao homem ter mais de uma esposa, e era aceitável que, além de suas mulheres, tivesse concubinas, ao seu redor, para lhes atender às suas alegadas necessidades sexuais. Mas tal permissibilidade contrariava o plano original do Criador: a união conjugal entre um homem e uma mulher (como já foi visto em reflexão anterior). Assim, só adulterava, no Antigo Testamento quem perdia todo o senso de ética, de domínio próprio, e de santidade.
No Novo Testamento, percebe-se que Deus mudou o seu tratamento para com a questão da fidelidade conjugal. Nos Evangelhos, não há uma só referência à poligamia, à bigamia, ou a qualquer outro tipo de arranjo para o casamento, com aprovação do Senhor Jesus Cristo.
Quando ele responde aos fariseus, acerca do divórcio (Mt 19.1-12), o Mestre vai buscar, na origem de tudo, a base para a união conjugal, reafirmando o plano original do Criador (Gn 2.24). Uma só carne não é uma união emocional, espiritual, em que com as orações um santifica o outro. É a relação sexual entre o esposo e a esposa. Deus vê, no ato conjugal, uma união tão completa, que a define como sendo “uma só carne”. Através desta é que o cônjuge crente santifica o outro, mesmo que este não seja um cristão (1 Co 7.14). O texto refere-se à santificação do corpo apenas.
Em sua doutrina sobre o divórcio, no mesmo texto, Ele mostra a monogamia, a união heterossexual, e o valor da fidelidade conjugal: “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério” (Mt 19.9 — grifo nosso). A expressão sublinhada “sua mulher” e casar “com outra” é a reafirmação de Cristo quanto ao casamento monogâmico. Ele não diz “suas mulheres”, ou casar com “outras mulheres”, o que reforça a visão sobre a união conjugal.
Mesmo havendo o divórcio, Ele confirma que aquele que “casar com outra” comete adultério, se não for por infidelidade.
Esse texto mostra, de igual modo, o efeito espiritual, moral, ético e social do adultério. E uma quebra tão terrível da aliança do casamento, que destrói os laços espirituais e morais do matrimônio. Quando há infidelidade, quando há adultério, se não houver o perdão, se não houver o arrependimento sincero do cônjuge infiel, se não houver condição emocional para a convivência, o casamento acaba; a aliança é rompida. Só um milagre no coração do cônjuge traído pode fazer com que aceite a restauração dos laços emocionais e espirituais, estraçalhados por um ato (ou muitos) de infidelidade por parte do seu cônjuge.
LIMA. Elinaldo Renovato de. A família cristã e os ataques do inimigo. Editora CPAD. pag. 67-68.
E Se Você Cometeu Um Erro?
Quando se trata de sexo, as pessoas cometem erros, tanto pré-nupcial como extraconjugal. Às vezes, após cometer um erro sexual, as pessoas pensam que, uma vez já cometido o pecado, pode muito bem continuar a fazer isso. Esta é uma ideia falsa, porque continuar a praticar sexo antes do casamento ou seguir adulterando perpetua um pecado e isso pode levar a uma consciência cauterizada e apática. O caminho bíblico para purificar a consciência é se arrepender—isto é, parar de transgredir a lei de Deus.
Pelo fato de o sexo ser prazeroso e ser um vínculo emocional, criado entre duas pessoas através deste ato, acabar com uma relação sexual ilícita pode ser difícil. Aqui estão alguns pontos a considerar se você precisa terminar ou já terminou recentemente um relacionamento pecaminoso: Arrepender-se. O arrependimento significa parar o que estamos fazendo errado e mudar de direção. E também inclui admitir o nosso pecado a Deus e pedir Seu perdão. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9). O arrependimento é obrigatório para ser perdoado.
Ter coragem para fazer o que é certo. Deus respeita as pessoas de coragem, que fazem o que Ele diz, e Ele nos promete força quando buscamos fazer isso. Salmo 31:24 diz: “Sejam fortes e corajosos, todos vocês que esperam no Senhor!”. Peça a Deus a coragem que você precisa para deixar sua conduta errada.
Esforce-se para fazer o que é certo e peça a ajuda de Deus, porque “qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista” (1 João 3:22).
Aceitar o perdão de Deus. Quando nos arrependemos, Deus não apenas remove os nossos pecados completamente como também deixa de pensar de nós como pessoas que tenhamos cometido esses pecados (Salmo 103:12, Hebreus 8:12). Apesar de que as consequências podem permanecer (perda da virgindade, uma DST ou um coração temporariamente partido), Deus nos perdoa completamente quando nos arrependemos. Creia em Deus— não em suas emoções instáveis!
“Não peques mais”. Isto é o que Cristo disse a um homem e a uma mulher que haviam cometido pecados (João 5:14; 8:11). Para seguir esta instrução, pode ser necessário mudança de hábitos e, em alguns casos, até mesmo de amigos. Ser responsável perante Deus através da oração diária e do estudo da Bíblia, bem como assistir aos cultos todos os sábados são excelentes meios para cumprir o mandamento de Cristo. Ouvir a Palavra de Deus regularmente nos cultos do sábado também aumentará sua fé (Romanos 10:17).
Embora seja sempre difícil deixar a conduta pecaminosa por causa do prazer temporário a ela associado (Hebreus 11:25), porém, o esforço vale muito a pena. Lembre-se da promessa de Deus em Provérbios 11:18: “Quem faz o que é direito na certa será recompensado” (BLH).
Casamento e Família: A Dimensão Perdida. pag. 34-35.
A Vulnerabilidade de Homens e Mulheres
Quando se trata das tentações para fazer sexo, homens e mulheres, em geral, enfrentam desafios diferentes. A respeito dos homens, Stephen Arterburn e Fred Stoeker, escrevem: “Nós temos um interruptor de ignição visual quando se trata de ver a anatomia feminina” (A Batalha de Todo Homem: Vencer a Guerra da Tentação Sexual Significa Uma Vitória Por Vez, 2000, pág. 57).
A resposta divina para os homens é controlar o que veem. Ao reconhecer essa característica masculina, Jesus ensinou que “qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mateus 5:28).
Para se proteger contra essa vulnerabilidade, Jó disse: “Fiz acordo com os meus olhos de não olhar com cobiça para as moças” (Jó 31:1, NVI). Os homens de Deus precisam evitar a pornografia e nunca olhar para as mulheres com desejo sexual. “Enquanto a batalha de um homem começa com o que capta através de seus olhos, uma mulher começa com o seu coração e seus pensamentos.”
Dirigindo-se às mulheres, Shannon Ethridge explica: “Enquanto a batalha de um homem começa com o que capta através de seus olhos, uma mulher começa com o seu coração e seus pensamentos. Um homem deve guardar seus olhos para manter sua integridade sexual, mas porque Deus fez as mulheres para serem emocional e mentalmente estimuladas, [nós, mulheres,] temos de guardar estritamente nossos corações e mentes, assim como nossos corpos se queremos experimentar o plano de Deus para a satisfação sexual e emocional” (A Batalha de Cada Mulher: Descobrindo o Plano de Deus Para a Satisfação Sexual e Emocional, 2003, pág. 13).
Continuando, Ethridge diz que estas diferenças explicam “porque dizem que os homens dão amor para conseguir sexo e as mulheres dão sexo para conseguir amor”. Provérbios 4:23 diz: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (ARA). As mulheres piedosas devem evitar entregar seus corações até o momento apropriado, ou seja, no casamento.

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